⁠⁠⁠Primeiro debate do segundo turno mostra que Léo conhece Porto Velho

Deputado estadual que já foi vereador apresentou propostas para agronegócio e trânsito.

Publicada em 10 de October de 2016 às 08:11:00

O deputado estadual Léo Moraes (PTB) que disputa o segundo turno das eleições em Porto Velho mostrou que para administrar uma cidade com tantas deficiências, é necessário conhecer profundamente à região. E deixou isso claro logo no primeiro bloco ao falar sobre sua preparação, "minha candidatura surgiu nas ruas, com o povo mostrando os problemas, não foi em gabinete ou escritório, me preparei a vida inteira para cuidar de minha cidade", afirmou Moraes, enquanto o adversário tentava justificar uma prisão pela lei seca.

O candidato adversário se perdeu ao tentar falar sobre incentivos ao setor agrícola, falando em "criar secretarias" para atender os distritos de Porto Velho com "industrialização em larga escala". Para Léo Moraes, os distritos tem problemas muito mais graves, "candidato, muitos distritos não tem nem médico, vamos resolver isso primeiro", respondeu Léo acrescentando, "nós precisamos incentivar a agricultura familiar, escoar a produção, gerar renda para essas famílias".

Ao ser questionado sobre projetos para a área de saúde, Léo Moraes foi enfático, "vamos reabrir os postos, vamos fazer um levantamento de acordo com a região e com a densidade populacional para manter uma unidade funcionando 24 horas também nos fins de semana. A incompetência é tão perniciosa quanto a corrupção, dinheiro tem aos montes, lógico que a diminuição na participação no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em muito prejudica, e é por isso que nós temos que contar sim com todo o apoio das autoridades para destinarem recursos e emendas para que a gente possa fazer uma revolução na saúde e atender com dignidade e humanidade quem mais precisa".

Ao ser questionado sobre soluções para o trânsito, um dos principais problemas que afligem o portovelhense, Léo Moraes afirmou que vai utilizar o estudo, que foi desenvolvido pela Fecomércio que ameniza principalmente a questão dos estacionamentos. Léo citou a alternativa dos estacionamentos oblíquos (45º) em algumas avenidas, que foi desenvolvido por engenheiros de trânsito e urbanistas. O candidato adversário não entendeu o processo e tentou contestar a alternativa e recebeu como resposta de Léo Moraes a explicação, "candidato e população, isso foi discutido com técnicos, com arquitetos, com engenheiros, inclusive eu os respeito muito e vocês serão valorizados em minha administração. O que me referi foi um estacionamento em 45 graus que todas as capitais possuem, na Avenida Carlos Gomes é possível, você libera uma via de trânsito, e de trânsito eu entendo porque discuto isso há muitos anos, fui criador da frente parlamentar na Assembleia Legislativa para tratar do tema. Vamos abrir um calçadão para o comércio, estacionamento rotativo, tem que ter coragem de inovar para atender a todos. Mobilidade urbana deve sere tratada com seriedade e imediatamente".

Ao ser questionado de forma confusa pelo adversário sobre de que forma sua gestão vai atuar no agronegócio, Léo Moraes foi sucinto, "nós vamos atuar de acordo com a vocação de cada região. Em União Bandeirantes se produz entre 30 a 50 mil litros de leite, temos farinheira, feijão abacaxi, banana, temos o setor madeireiro, em Vista Alegre não tem sido diferente. Em Extrema temos a força do setor extrativista, como a castanha. Mas na Ponta do Abunã, nós temos só naquela região temos o maior rebanho de gado de corte do estado, por isso, de acordo com a vocação de cada região vamos beneficiar esses produtos".

Léo Moraes perguntou ao adversário qual era sua proposta em relação a cultura e esporte, e desconhecendo completamente a legislação local, recebeu como resposta que seu adversário pretende "destinar um percentual dos royalties das usinas para a cultura". Disse ainda que "não pretende apoiar todos os esportes". Léo Moraes deu a má notícia, "candidato, sinto informar que já existe uma lei municipal chamada 'lei dos royalties' que já está em vigor. Como deputado destinei R$ 150 mil para a realização do Flor do Maracujá. As federações devidamente regulares e credenciadas, nós também apoiamos. Não adianta aumentarmos o orçamento se não acompanharmos a execução desses recursos, afinal eles são atletas e não gestores", declarou Léo Moraes. 

Na réplica, o candidato adversário afirmou que se trata de assistencialismo o apoio à eventos como o Flor do Maracujá e outros através de emendas parlamentares, ele chamou de "demagogia". 

Pa Léo Moraes, esse é um tema que sequer deveria ser discutido. O deputado reafirmou, ao fim do debate, seu compromisso com a cultura local e declarou, "quem movimenta a cultura em Porto Velho sabe como é difícil ter apoio".

Ao final do debate, Léo Moraes encerrou agradecendo a Deus e aos eleitores a oportunidade de poder estar em uma disputa na qual ele pode passar a cuidar da cidade em que ele cresceu, "cheguei bebê em Porto Velho", disse. Léo Moraes também acrescentou, "não devemos criar muros, e sim pontes", finalizou