Acessibilidade para humanização no trânsito é defendida por Léo Moraes
A partir de janeiro de 2017, na prefeitura, Leo deve iniciar debate sobre o novo Plano Diretor.
LÉO MORAES EM EM CAMPANHA NO CENTRO DE PORTO VELHO (Foto: ROMEU NOÉ)
O trânsito que mata mais de 40 mil pessoas por ano, no País, em tragédias semelhantes às de uma guerra civil, está na pauta do candidato a prefeito, Leo Moraes (PTB). O candidato tem enfatizado nas entrevistas à imprensa o seu projeto para criação da Rede Municipal da Acessibilidade (trânsito e transporte), constituída por pedestres, ciclistas, motociclistas, transporte coletivo, transportadores de bens, veículos particulares e de serviço, para a redução de acidentes no trânsito. “Um programa que seja eficaz, com a participação de todos, e isso é perfeitamente possível.”, ressalta o candidato.
“Pesquisa feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), do Ministério do Planejamento, oito anos atrás, revelou que o custo dessa ‘guerra’ superava R$ 5 milhões, decorrentes do atendimento às vítimas no asfalto, transporte, despesas hospitalares e funerais, entre outras”, lembrou o candidato.
ACIDENTE NO BRASIL MATA MAIS QUE GRANDES GUERRAS (Foto: ÉSIO MENDES)
A partir de janeiro de 2017, na prefeitura, Leo deve iniciar as tratativas com a sociedade em geral para elaboração do novo Plano Diretor para Porto Velho. Ele prevê ainda o sistema de mobilidade na sua totalidade, definindo a hierarquização e arquitetura de fluxos, em função de novos dados de pesquisa de origem e destino e análise de contagem de tráfego – inteligência de trânsito.
Leo Moraes propõe, dentre outras ações, o rebaixamento dos meio-fios nas esquinas para facilitar a acessibilidade; a criação de Centros de Apoio aos Ciclistas, com vestiários recepção e para-ciclos nos principais pontos de ônibus, escolas, postos de saúde, creches e parques, alem de um departamento específico para cuidar das questões da mobilidade e acessibilidade urbana na Secretaria Municipal de Trânsito.
Entre as novidades, ele se compromete a criar canaletas ou faixas exclusivas para ônibus, novas linhas e maior frequencia de coletivos, hoje um dos grandes problemas de Porto Velho. A intensificação do debate do trânsito na sala de aula, prevenção, fiscalização rígida e sinalização adequada fazem parte disso. “Quem sabe, um projeto educacional específico, bem concebido, possa também contribuir para o correto uso da motocicleta”, disse o candidato.
TEXTO: MONTEZUMA CRUZ
FONTE: ASSESSORIA