A popularidade da administração Mauro Nazif (PSB) chegou ao fundo do poço. É o que mostra recente pesquisa da Fonte Real Consultoria, realizada com seiscentos e cinquenta moradores da capital.

Desses, 591, ou seja, 90,92% reprovaram o governo Nazif, contra 59 (9,08%). Consultados sobre o possível pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, do PT, 81,08% dos entrevistados responderam que são favoráveis, enquanto 18,92% disseram que não concordavam.

Se a eleição para prefeito de Porto Velho fosse hoje, Nazif chegaria em 8º lugar, com 3,38%, atrás dos deputados estaduais Léo Moraes (5,69%) e Aécio da TV (7,38%) e do pastor Aluísio Vidal (8%).

Nazif perderia até para o ex-deputado estadual Zequinha Araújo, acusado de esconder dinheiro público na cueca, que aparece com 11,85%, e para o empresário Mário Português, que teve 17,85%.

Valeu pelo esforço dos profissionais, mas a pesquisa não revelou nenhuma novidade, apenas ratificou o que se sabia a respeito da administração Nazif.

O cidadão que prometeu mudar a paisagem urbanística da cidade caiu em desgraça, sucumbiu no mar de incompetência.
A dezessete meses da eleição municipal, Nazif está completamente atordoado, sem saber o que fazer para mudar a barafunda que tomou conta da capital.

A situação vai de mal a pior. Nada funciona. O transporte coletivo está um caos. O sistema de saúde municipal está na UTI, precisando de um choque de competência, mas Nazif teima em manter Domingos Sávio no comando da SEMUSA.

Na educação, o quadro é deplorável, com escolas caindo aos pedaços e professores mal remunerados, ameaçando paralisar suas atividades.

O povo está amargurado, decepcionado com a atual administração. Há muita gente mandando, poucos obedecendo e muitos ganhando sem nada produzir. No fundo, só atrapalham.

A administração mais parece uma torre de babel, com diretores esbarrando-se um com os outros pelos corredores, quando não passam horas a fio conversando bobagens e tomando cafezinho. É fim de carreira para Mauro Nazif.