Agência central do Banco do Brasil sofre com infestação de ratos e pombos

De acordo com o secretário de Imprensa do Sindicato, Clemilson Farias, essa situação se arrasta desde o segundo semestre do ano passado.

Publicada em 24 de January de 2015 às 13:26:00

A agência principal do Banco do Brasil em Porto Velho continua apresentando péssimas condições de trabalho aos seus funcionários e o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) voltou a cobrar providências imediatas para que o problema da infestação de ratos e pombos seja solucionado. No entanto, o gerente administrativo da agência se recusou a receber a denúncia feita pelo sindicato, via ofício, na manhã desta sexta-feira, 23.

De acordo com o secretário de Imprensa do Sindicato, Clemilson Farias, essa situação  se arrasta desde o segundo semestre do ano passado, quando denúncias anônimas davam conta de um forte odor em todo o prédio da agência central, provocado pela existência de muitos ratos e pombos.

“Naquela oportunidade o presidente, José Pinheiro, o secretário geral, Euryale Brasil, e o secretário de Formação Sindical, Cleiton dos Santos, foram à agência averiguar e constataram o problema, onde os pombos, que ficam no topo da central de ar, do lado de fora do prédio, criam ninhos e se proliferam, e defecam na entrada dos dutos, causando o mau cheiro em todo o prédio, por meio do sistema de ventilação. Além disso, existem os inúmeros ratos percorrendo pelos cantos das salas logo cedo, antes da abertura da agência. Aí junta a urina dos ratos com as fezes dos pássaros nos dutos e o mau cheiro se espalha. A gerência, à época, prometeu tomar providencias mas, até o momento, nada foi feito, causando indignação dos funcionários, clientes e usuários”, detalha Clemilson.

Caso o problema não seja resolvido, o Sindicato vai encaminhar, via ofício, denúncia formal à Superintendência Regional do Trabalho (SRTE) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para que perícias sejam feitas no local de trabalho e que as sanções cabíveis sejam tomadas.

“O problema já se arrasta por meses e isso é um descaso completo com os trabalhadores e o público que precisa usar os serviços da agência. A proliferação de pombos e ratos põe em risco a saúde de todos, com a ameaça de doenças como raiva e leptospirose, sem mencionar o mal estar diário com a fedentina no ambiente de trabalho. O Sindicato exige uma providência imediata e não vai admitir essa situação caótica”, conclui o sindicalista.