Nobre. Essa é a palavra que mais se encaixa para definir a missão do professor. Afinal, assegurar a conservação e o progresso das ciências e das artes pela pesquisa e pelo ensino, preparando os meninos, os jovens de hoje, para virem a ser os homens de amanhã, não é tarefa fácil, a começar pelas condições salarias e de trabalho.

Mas isso não é de agora. O pior é que ninguém faz absolutamente nada para oferecer ao professor um padrão de vida condigno ao seu árduo ministério, à sua ingrata, mas honrosa profissão. Não é à toa que o ensino é decadente em nosso país e extremamente falho em todas as áreas do conhecimento.

O professor reclama, extenua-se, desgasta-se, exaure-se, mas poucos lhe dão ouvido. Poucos compreendem o seu lamento. Apesar das adversidades do dia a dia, ele não desiste e continua dando tudo de si. É a profissão-desprendimento, pois requer vocação, predestinação até. Transmitir a outrem os seus conhecimentos. Eis ai uma missão espinhosa, que, na mais das vezes, não é bem avaliada, bem julgada.

Nos dias que correm, o professor é visto como um coitadinho. Alguém que precisa fazer picos para sobreviver. Ninguém mais lhe respeita. Tiraram-lhe tudo, até a dignidade. Como enriquecer os conhecimentos, através da boa leitura, se não há condições financeiras para comprar bons livros. Assim, fica difícil educar pelo exemplo.

Neste dia dedicado aos professores, deixo-lhes uma palavra de estimulo, para que continuem aprimorando o ensino, difundindo a boa educação, formando valores religiosos e morais, semeando, à semelhança do lavrador, as sementes, para que, amanhã,nasçam, cresçam e produzam bons frutos.