Assaltante morto em confronto com a PMRO era fugitivo de Brasília e considerado o "Rei do Cangaço" em vários Estados

Sesdec não deu apoio aéreo, ao contrário do que divulgou em seu site.

Publicada em 05/12/2012 às 14:01:00

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Edivalson Próspero da Silva foi morto no confronto com policiais militares e civis de Rondônia.

Machadinho do oeste, Rondônia - Um dos assaltantes que foi morto no confronto com policiais militares e civis de Rondônia, e que portava uma habilitação em nome de Ademir Alves de Andrade, teve sua verdadeira identidade revelada.

Na realidade, trata-se de Edivalson Próspero da Silva, 44 anos, perigoso fugitivo do Complexo Penitenciário Papuda, localizado no Distrito Federal. Sua pena ultrapassa os 80 anos de reclusão pela acusação de chefiar quadrilhas de assaltantes a bancos no estilo "Novo Cangaço", em vários Estados Brasileiros, entre eles, Mato Grosso e Rondônia.

MATADOR DE PM's

A Polícia não descarta a hipótese de que Edivalson Próspero ou "Tiozinho" tenha participação direta na morte do Sargento de Jaci-Paraná e na morte do Sargento da PM do Acre, Josimar, o "Mazinho", que ocorreu em Novembro de 2009, durante a sua fuga, após ter realizado um assalto ao banco do Brasil. O crime aconteceu na travessia de balsa no Rio Purus, no Acre.

VEJA O PERFIL

Edivalson Próspero da Silva, 44, preso com o nome falso de Paulo Alves de Souza, 44, o “Tiozinho”. Foi reconhecido no roubo da agência de Aripuanã (3.03.2010). O criminoso é fugitivo do complexo penitenciário Papuda, no Distrito Federal, onde cumpria pena de roubo. Ele é condenado a mais de 80 anos de prisão por roubo a banco. Também responde pelo roubo a agência do Banco do Brasil de Nova Mutum, ocorrido em 2009, e é suspeito do roubo a mesma agência, praticado em julho de 2010.Ele tinha mandado de prisão pelo roubo ao banco de Nova Mutum.

NOVO CANGAÇO

A expressão “Novo Cangaço” é uma alusão às ações criminosas praticadas por cangaceiros que, no século passado, agiam em grupos e fortemente armados para roubar e espalhar terror no agreste pernambucano, sendo que o seu maior expoente foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Entre os anos de 1998 a 2010, foram contabilizadas 25 ocorrências, no estilo Novo Cangaço, em cidades do interior do Estado de Mato Grosso.

ESCLARECIMENTOS

Esta mega operação, que foi comandada pelo major Plínio (Comandante da 1ª CIPO/Jaru), e auxiliado pelos Tenente Costa (Ouro Preto) e Tenente Phillipe (Machadinho), contou com o apoio de Policiais Militares do 2º BPM (GOE E P-2) de Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura, Ouro Preto, Jaru, Ariquemes, Porto Velho, Vale do Anari, Theobroma, 5º BEC, Machadinho e Porto Velho. Além de Policiais Civis locais e das cidades vizinhas. Uma guarnição da Força Nacional de Segurança também participou no primeiro dia da operação.

Logo após a PM de Machadinho noticiar o assalto e solicitar reforço às demais forças policiais, o comandante do 7º BPM, Tenente Coronel Ênedy, enviou imediatamente Policiais Militares do NI e GOE, que prontamente chegaram na cidade e perseguiram os assaltantes os assaltantes até a mata. Seguindo no encalço dos bandidos, os PM's bravamente entraram na mata e mesmo sabendo do perigo que estavam correndo, acompanharam os passos dos marginais até o local do confronto. Antes de atirar, os PM's deram voz de parada ao grupo, que respondeu dando rajadas de fuzil.

Os fatos desmentem , desta forma, a nota divulgada no blog da SESDEC, pois nenhum apoio aéreo e muito menos Policiais do BOPE/MT compareceram no local e participaram deste cerco.