Atendimento psicológico no Cero aumenta a cada mês; maior clientela é da zona Leste de Porto Velho

Pelo balcão da recepção do Cero passaram mais de 16 mil pessoas de fevereiro a julho deste ano.

Publicada em 04 de September de 2015 às 22:34:00

Porto Velho, Rondônia - Pacientes com transtornos mentais, vítimas de acidentes automobilísticos, domésticos, no trabalho, e até pessoas aparentemente sem problemas de saúde aumentam a frequência aos consultórios psicológicos do Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), em Porto Velho. O número de pessoas atendidas subiu de 49 em fevereiro para 216 em julho, totalizando 856 desde o início do ano. A maioria mora em bairros da zona Leste.

De 98 atendimentos em fevereiro, o setor completou 244 em março, 270 em abril, baixou para 140 em maio, voltando a aumentar em junho: 191. Em julho alcançou 432, totalizando 1.375 nesse período.

Já o número de procedimentos em sessões diárias cresceu consideravelmente a partir de fevereiro, superado apenas pela fisioterapia adulto e infantil (9.547 procedimentos). Fonoaudiologia ocupa a segunda posição, com 1.338 no período de sete meses.

No total, em sete áreas de atividades, o Cero teve 13.199 pacientes e os procedimentos somaram 16.016, segundo a estatística fechada em 31 de julho.

“Adotamos nova conduta e começamos setembro com perspectivas de melhorar ainda mais”, comentou nesta terça-feira (1º) o coordenador Yargo Machado.

Na semana passada, ele havia confirmado o início do atendimento a pessoas com autismo. Esse transtorno de desenvolvimento geralmente aparece nos três primeiros anos de vida, comprometendo habilidades de comunicação e interação social.

As melhorias anunciadas pelo coordenador implicam também no aproveitamento do trabalho de estagiários acadêmicos de diversas instituições universitárias de Porto Velho. “Este Centro também é uma grande escola”, disse Machado.

Vinculado à Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), o Cero funciona na esquina das ruas Petrolina com a Barão do Amazonas, no bairro Mariana, zona Leste da Capital. A maioria dos pacientes pode chegar lá, valendo-se do microônibus que sai diariamente, às 7h30, do ponto em frente à Policlínica Oswaldo Cruz, nas proximidades do Hospital de Base.


Texto: Montezuma Cruz