Comissão de Indústria e Comércio debate aprovação da PEC 241

Presidente da Comissão Aélcio da TV afirma que a PEC será benéfica para economia do país.

Publicada em 11 de October de 2016 às 11:28:00

Durante reunião da Comissão de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia (Cicct), presidida pelo deputado Aélcio da TV (PP), o parlamentar comentou sobre a PEC 241, aprovada em primeira votação pelo governo federal que congela os gastos públicos por 20 anos.

Segundo o parlamentar, as políticas econômicas ditam as regras do país e quando um governo gasta mais do que arrecada gera déficit ao e acaba fazendo títulos e vendendo ao mercado. Com isso, disse, o dinheiro fica caro para a sociedade, pois gera inflação.

Quando o governo não tem controle aumenta as taxas de juros para buscar dinheiro no mercado, prejudicando ainda mais o consumidor, pois encarece o crédito, inibindo o consumo, provocando a desaceleração da indústria, gerando desemprego.

O texto da PEC 241, afirmou Aélcio, diz que todos os órgãos governamentais não podem aumentar seus gastos, proibindo gastar mais do que arrecadam, “fazendo igual nosso orçamento em casa”.

Segundo sua análise, o texto vai colocar um limite nos gastos públicos, pois nos últimos treze anos se gastou mais do que se arrecadou, uma gastança sem controle. “A PEC é o novo Plano Real do Brasil. É a salvação do país. Falando como economista, reafirmo que ninguém pode gastar mais do que ganha”.

Citou como exemplo a vida de uma pessoa que ganha R$ 2 mil e gasta R$ 1,9 mil, é melhor do que aquele que ganha R$ 20 mil e gasta R$ 21mil, “pois a vida desta pessoa vai ser um inferno devido os juros que irá pagar.

Felizmente o Henrique Meirelles (ministro da Fazenda) entende de economia, afirmou Aélcio e que o presidente Michel Temer está preparando o Brasil para o futuro.

O deputado Jesuíno Boabaid (PMN) afirmou que acompanhou os discursos da aprovação da PEC e que sua preocupação é com as entrelinhas do texto aprovado, pois bloqueia investimentos para os próximos governantes.

Falou que existem órgãos do governo como MP, TJ que tem orçamentos milionários, coisa que nem a Assembleia possui. “Todos tem de economizar e com estas garantias para os investidores externos e Temer tomou uma atitude corajosa, provocada pelo desmando do governo anterior com recursos destinados a outros países como Cuba e Venezuela com gastos excessivos”, disse Jesuíno.

Aélcio reafirmou que a preocupação com os recursos da educação e saúde serão mantidos, pois são assegurados constitucionalmente. “Com aumento da arrecadação os investimentos também aumentam, isso é natural, não faltarão recursos, bastando para isso gestão dos recursos”.

Ao final Aélcio da TV leu as justificativas de ausência dos deputados Airton Gurgacz (PDT) e Cleiton Roque (PSB). Também participou da reunião o deputado Dr. Neidson (PMN).