Cremero critica número de vagas abertas pela Sesau para a contratação de profissionais de diversas especialidades médicas

Segundo o presidente do Cremero, Rodrigo Almeida, há apenas uma vaga para as diversas especialidades médicas, que, na verdade, necessitam da contratação de vários profissionais.

Publicada em 23 de July de 2014 às 17:38:00

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) manifestou, nesta semana, sua insatisfação com a quantidade de vagas anunciadas para cada especialidade médica a ser contratada após a efetivação do concurso com edital já publicado no último dia 10 de julho, pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), através da Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos.

A iniciativa foi tomada tendo em vista que há cinco anos nenhum concurso público foi realizado para a contratação de profissionais da área da saúde no estado e de que, consequentemente, é precário o número atual de médicos trabalhando em Rondônia.

Segundo o presidente do Cremero, Rodrigo Almeida, há apenas uma vaga para as diversas especialidades médicas ,que,  na verdade , necessitam da contratação de vários profissionais. “A Sesau deveria anunciar um número bem maior para atender as necessidades dos hospitais do estado. Além disso, o vencimento dos médicos estaduais está se deteriorando com o decorrer dos anos ,ao invés de melhorar”, enfatizou.

Conforme o edital de concurso público divulgado, há 19 especialidades que necessitam da contratação de médicos. “A nossa crítica é quanto à quantidade de vagas. Depois de anos sem realizar nenhum concurso, a Sesau abre apenas uma vaga para as diversas especialidades e contrata mais de 60 médicos via empresas terceirizadas”, criticou o presidente do Cremero, que ainda ressaltou que o vínculo público era o que atraia médicos de outros estados para Rondônia.

Citando alguns exemplos, Rodrigo também enfatizou o déficit estadual de mais de 40 profissionais pediatras, mais de 50 anestesistas e mais de 30 ortopedistas, número considerado muito elevado em relação às vagas abertas. “Senão bastasse o baixo número de vagas, o concurso ainda é para a contratação temporária, ou seja, por no máximo dois anos”, criticou.