Datiloscopistas policiais de Rondônia solicitam a mudança na nomenclatura do cargo

Trata-se apenas de uma alteração no nome, explica o presidente da Associação dos Datiloscopistas Policiais de Rondônia (Adepro), Ari Aquino.

Publicada em 16 de April de 2015 às 17:53:00


Representantes da Adepro e deputados estaduais com o vice-governador, Daniel Pereira


Os servidores estaduais, que atuam na Segurança Pública em Rondônia sendo datiloscopistas policiais, solicitaram ao governo do Estado a mudança na nomenclatura do cargo e, assim, sejam reconhecidos como peritos papiloscopistas.

Trata-se apenas de uma alteração no nome, explica o presidente da Associação dos Datiloscopistas Policiais de Rondônia (Adepro), Ari Aquino. Acompanhado dos colegas Maria Auxiliadora de Jesus e Wailton Duarte, eles se reuniram na tarde dessa quarta-feira (15) com o vice-governador Daniel Pereira e os deputados estaduais, Edson Martins e Jesuíno Boabaid, na Assembleia Legislativa. “Pedimos ao vice-governador, que interceda junto ao governador Confúcio Moura a nosso favor, porque é muito importante esta mudança”.

Segundo Ari, poucos estados ainda fazem uso da nomenclatura datiloscopistas e na maioria já aconteceu a mudança, transformando os profissionais peritos papiloscopista.

Ele explica que a papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana, por meio das papilas dérmicas existentes na palma das mãos e na sola dos pés, mais conhecida pelo estudo das impressões digitais. Por isso, o profissional é reconhecido como especialista em identificação.

O trabalho desempenhado inicia na coleta e finda no arquivamento, envolvendo planejamento, coordenação, supervisão, controle na execução das periciais papiloscópicas relativos ao levantamento, coleta, análise, codificação, decodificação e pesquisa de padrões e vestígios papilares.

Outros atividades realizadas pelos papiloscopistas (antes datiloscopistas) são a Pericia de Prosopografia (descrição de uma pessoa – envelhecimento, rejuvenescimento e reconstituição facial), bem como a realização de estudos e pesquisas técnico científicas, visando a identificação humana.

Esses profissionais estão presentes nas delegacias, institutos de identificação, no contato direto com o cidadão para a emissão da carteira de identidade, entre outros. Em Rondônia a categoria conta com cerca de 160 profissionais em atividade.

Recentemente, os deputados estaduais aprovaram uma indicação do deputado Edson Martins, propondo ao executivo que faça a alteração na nomenclatura do cargo.

“Não haverá mudança nas atribuições e deixei este fato bem esclarecido ao vice-governador”, afirmou Ari Aquino. Segundo ele, Daniel Pereira “foi muito receptivo à indicação”.

Texto: Alice Thomaz