Deputado Lúcio Mosquini defende redução da tarifa para estados fornecedores de energia

"O estado de Rondônia, através das usinas de Santo Antônio, Jirau e Samuel, produz até 6% da energia consumida em todo o país, no entanto tem uma das mais altas tarifas para o consumidor. Isso é inadmissível". Afirmou Lúcio Mosquini (PMDB-RO).

Publicada em 11 de July de 2016 às 09:22:00

"O estado de Rondônia, através das usinas de Santo Antônio, Jirau e Samuel, produz até 6% da energia consumida em todo o país, no entanto tem uma das mais altas tarifas para o consumidor. Isso é inadmissível". Assim se manifestou o deputado federal Lúcio Mosquini (PMDB-RO) ao participar de reunião da Comissão de Minas e Energia na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (6).

Na comissão foi discutido o Projeto de Lei 496/2015, do deputado Mário Negromonte, que dispõe sobre o fim da exclusão dos custos de transmissão de energia elétrica da base de cálculo da tarifa de energia incidente sobre as unidades consumidoras localizadas nos municípios que possuem hidrelétrica. Mosquini é favorável ao PL, pois Rondônia seria beneficiada.

A comissão discutiu ainda a necessidade de se fazer uma audiência pública para debater o tema. Mosquini concorda com a audiência mas defende que ela seja "prática e com resultados rápidos".

Mosquini é vice presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Energias Renováveis, Eficiência Energética e Portabilidade da Conta de Luz e defende que o consumidor tenha o direito de escolher sua concessionária de energia elétrica, entre as que estão inseridas no sistema nacional gerido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Com a portabilidade o consumidor poderia economizar até 22%, segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).

"Este é um assunto muito relevante, principalmente para nós, rondonienses, que somos de um estado produtor e pagamos uma das mais altas tarifas. Este é um assunto que acompanharei atentamente, pois defendo o fim das bandeiras para os estados fornecedores de energia elétricas", concluiu Mosquini.