Deu na Veja: O João Doria de Porto Velho

Dr. Hildon chega ao segundo turno usando a fórmula vitoriosa em São Paulo: uniu a poupança milionária com o discurso antipolítico para cacifar campanha.

Publicada em 13 de October de 2016 às 15:31:00

 

Por Marcela Mattos/Veja.com

 

Hildon Chaves (PSDB) candidato à prefeitura de Porto Velho (RO)

Hildon Chaves (PSDB) candidato à prefeitura de Porto Velho (RO) (Hildon Chaves/Facebook)

Candidato rico, empresário e com perfil distante da tradicional política: a fórmula que definiu a eleição pela prefeitura de São Paulo em um inédito primeiro turnotambém é usada a mais de 2.500 quilômetros da capital paulista, na cidade de Porto Velho, em Rondônia. Lá, muito embora as diferenças entre as cidades vão desde o tamanho do eleitorado aos índices de desenvolvimento humano, também despontou de forma inesperada um candidato que, no início da campanha, não passava de mais um desconhecido nome nas urnas.

Assim como o fenômeno de votos João Doria, prefeito eleito de São Paulo, o tucano Hildon de Lima Chaves, o Dr. Hildon, surpreendeu na disputa deste ano. Ele jamais figurou entre os primeiros colocados na briga pela prefeitura de Porto Velho. A dois dias da eleição, pesquisa do Ibope o projetou em quinto lugar, com apenas 9% das intenções. Contrariando todas as previsões, acabou indo aosegundo turno no primeiro lugar.

Agora, ao mesmo tempo em que rechaça o apoio de candidatos derrotados na primeira etapa, busca aproximar-se de figuras de maior apelo entre o eleitorado. Não à toa, tenta um espaço na agenda de João Doria para levar o correligionário ao seu programa partidário. “Nós somos muito parecidos. Nunca conversei com ele, acompanho a sua carreira à distância, mas somos parecidos”, afirma. O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, já figurou na campanha. Presidente do PSDB, Aécio Neves também pode gravar para Hildon.

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