A uma semana das eleições, o candidato a prefeito pela coligação Juntos por uma Porto Velho Melhor (PSDB/PSDC), o ex-promotor Hildon Chaves, começa a colher os frutos do árduo trabalho de convencimento de eleitores que nunca tinham ouvido falar de seu nome. Estreante na política, dr Hildon entrou na disputa em condições amplamente desfavoráveis, contra candidatos já conhecidos do eleitor portovelhense.

Numa campanha diferente, de apenas 45 dias, primeiro foi preciso desenvolver um persistente trabalho de apresentação ao eleitorado, com o apoio de seu candidato a vice, Edgar do Boi e dos candidatos a vereadores da coligação. Depois disso foram intensificadas as visitas e reuniões para discutir com os moradores os melhores projetos para a capital.

Uma das estratégias foi não perder um debate, mesmo sem traquejo necessário para esse tipo de confronto. Esteve em todos eles e foram essas oportunidades que revelaram um político novo, de mãos limpas, com um discurso de intolerância à corrupção, apresentando projetos inovadores, enfim, mostrou-se qualificado para administrar Porto Velho. O resultado é que nas duas últimas semanas foi o candidato que mais cresceu na preferência do eleitorado.

No debate de domingo (25), da rede Record, dr Hildon mostrou superação com relação à inibição e certa insegurança que demonstrava no início da campanha, dificuldades próprias de estreantes na política. Agora, bem à vontade, seguro nas perguntas e nas respostas, dr Hildon subiu o tom e não permitiu a manipulação por candidatos acusados de corrupção. Chamou-os de “mentirosos” e foi fulminante nas críticas a “ladrões do dinheiro público”.

A performance do dr Hildon no debate foi decisiva. Nas redes sociais, foi o assunto mais comentado na manhã desta segunda-feira (26). Há vários dias ele vem convocando a formação de uma grande corrente de homens e mulheres de bem para mudar a realidade de Porto Velho, que em sua avaliação, “vem sendo seriamente castigada nos últimos 12 anos”. Nesta última semana de campanha, dr Hildon vai insistir ainda no convencimento aos indecisos, que ainda representam uma grande parcela dos eleitores.