FUNERAL: Central de óbitos do município regulamenta rodízio de empresas

Atendimento à população é feito durante 24 horas com atendimento médico.

Publicada em 16 de março de 2017 às 10:09:00

Com o objetivo de disciplinar e garantir um serviço funeral legal, proporcional e justo foi criada a Central de Óbitos de Porto Velho, em agosto de 2016, principalmente para disciplinar a atuação das 13 empresas funerárias da cidade através de um rodízio. Além de organizar uma escala de prestação de serviço, o setor também trabalha com a questão social, beneficiando a quem não tem condições de pagar pelo atendimento.

Além de organizar a prestação do serviço funerário, a central foi criada para evitar a disputa das funerárias para prestar o serviço. Assim, a empresa que faz o atendimento entra para lista de espera até chegar sua vez novamente e assim sucessivamente.

Magno veloso, responsável pela central, diz que, a partir da criação do órgão, nenhum serviço funerário se executa sem seu acompanhamento, em cumprimento à lei complementar 632, de agosto de 2016. “É importante que a população saiba, por exemplo, que, como foi criada para regulamentar o serviço de óbito, a central estabelece, por exemplo, a prática de preço justo e também evita que uma funerária atue mais que as outras”.

Outro detalhe igualmente importante, explica Veloso, é que a central foi instituída visando o rodízio leal e proporcional, com padrão de valores. “Mas, se a família preferir outra empresa, ou outro padrão de serviço, aí é de sua responsabilidade. Contudo, reforçamos que o sistema hoje é regulamentado e com preços tabelados pela prefeitura”.

Hoje, o custo médio do serviço funeral, segundo Veloso, está em torno deR$ 2,7 mil. Essa e outras informações podem ser obtidas junto à central, que tem funcionamento 24 horas e atende à rua Aparício Moraes, 3616, Setor Industrial, em frente ao hospital de câncer Barretinho. Telefone 3901-3093.


 

ATESTADORES

Em relação às famílias que não podem pagar a uma funerária, a prefeitura disponibiliza o serviço a custo zero, com o município bancando todas as despesas de um serviço com padrão. Além disso, o serviço funerário da prefeitura conta com médicos atestadores para os casos de óbitos em casa, em morte natural – eles vão até o local para atestar. “Basta que a família comunique à central, que ela mobiliza o pessoal para fazer o serviço”, conclui Veloso.

A Central de Óbitos funciona em parceria com as secretarias de Saúde (Semusa), de Assistência Social e da família (Semasf), de Serviços Básicos (Semusb) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema).


 

Texto e fotos Comdecom