ICMBio contratará brigadistas para áreas com alto risco de incêndios florestais
Os incêndios florestais são recorrentes todos os anos no perÃodo da seca, de junho a outubro, nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste.
Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vai contratar 1.152 brigadistas para atuar no combate a incêndios florestais este ano. Eles vão atuar em 72 unidades de conservação ambiental localizadas nas áreas de maior risco de incêndios florestais nesta época do ano.
Mateus Pereira/GOVBA
Os incêndios florestais são recorrentes todos os anos no período da seca, de junho a outubro, nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Nesse período o fogo tende a ter maior intensidade e é comum que saia do controle com maior facilidade.
Segundo o ICMBio, a maior parte dos incêndios florestais é causada pela ação humana. As principais causas de incêndio são a limpeza de pastagem para agricultura e pecuária, a queima de entulho, as fogueiras e a prática ilegal de soltar balões.
Os planos iniciais eram contratar 450 brigadistas, mas o número era considerado insuficiente pelo ICMBio. Segundo o órgão, o aumento do contingente representa um reforço importante nas unidades. Os recursos para as contratações foram liberados pelo Ministério do Meio Ambiente na quinta-feira (30).
O processo seletivo para os brigadistas está aberto. A lista de unidades pode ser acessada aqui. Os contratos serão de seis meses, para cobrir o período mais crítico de seca na Amazônia e na região central do país. Para saber sobre processo seletivo para contratação de brigadistas acesse a página.
Desde maio o instituto também está promovendo ações preventivas nas unidades de conservação, como treinamentos para as comunidades do entorno e construção dos aceiros, faixas de terra limpa que evitam que o fogo se alastre.
Como evitar o fogo
A Coordenação de Emergências Ambientais do ICMBio listou recomendações para que moradores e visitantes de áreas verdes evitem queimadas. A orientação é que essas pessoas evitem o uso de fogo, que deve ser substituído por lanternas ou outros equipamentos não inflamáveis. Também deve-se evitar a queima de lixo e entulho em áreas de vegetação.
Para agricultores e pecuaristas, o instituto recomenda a adoção de medidas preventivas para que o fogo usado na limpeza de terrenos para plantio não se torne um incêndio. A prática é autorizada em alguns estados, mas para fazer a queima legalmente é preciso pedir autorização do órgão ambiental estadual, que deve fornecer as orientações necessárias.