Jornal O Estadão deixa de pagar salários e fecha as portas; funcionários recorrem à justiça

O Jornal fecha as portas devendo salários desde outubro. Também não pagou o décimo terceiro, para não falar nos encargos trabalhistas, como INSS,

Publicada em 09 de February de 2015 às 16:51:00

O Jornal O Etadão do Norte, cujo proprietário, Mário calixto, está foragido da justiça na Bolívia, chegou ao fim de suas atividades. O Jornal fecha as portas devendo salários desde outubro. Também não pagou o décimo terceiro, para não falar nos encargos trabalhistas, como INSS,

Sem papel, tinta e outros produtos para fazer o jornal, O Estadão já vinha enfrentando, há um ano, problemas para circular. Agora, sem esperanças, os funcionários decidiram parar de vez e divulgaram o seguinte manifesto:

 

Estadão deixa de pagar e servidores entram na justiça

Os funcionários da Empresa Jornalística O ESTADÃO DO NORTE decidiram em comum acordo procurar seus direitos trabalhistas por consequência de não, mas dispor de seus salários desde o mês de outubro de 2014, permanecendo até a presente data na mesma situação. Os meses de novembro, dezembro e janeiro estão em abertos Restando ainda o pagamento da segunda parcela do 13 º salário.
Todavia, os funcionários prestaram seus serviços até a data de 01-02-2015, mesmo sem receber vale transporte há meses, para ir exercer suas funções na Empresa, na esperança de que a situação poderia ser solucionada. Entretanto, não obtiveram êxito em sua empreitada.
Assim, a partir 03-2-15, os funcionários procuraram a representante da Empresa, no intuito de buscar uma solução conciliatória para a questão que se arrasta há meses, ou que ao menos, lhe fosse assegurada o mínimo para a subsistência de todos.

Os servidores obtiveram a resposta negativa novamente por parte da representante, que sob a alegação de que a empresa passava por sérias dificuldades financeiras, o pagamento dos salários, bem como dos outros encargos trabalhistas somente iria ocorrer “quando a empresa tivesse algum dinheiro em caixa”. Os servidores também foram informados, que não havia mais matéria prima para colocar o jornal em circulação.

É importante ressaltar que a atitude da empresa acarretou sérios problemas aos reclamantes e à suas respectivas famílias, pois sem o seus salários, deixaram de quitar os seus compromissos. Hoje, os servidores encontram-se com o seu nome lançado no serviço de proteção ao crédito bancário (SERASA), uma vez que possui contas de cartão, compras em lojas, contas de concessionárias ( Eletrobrás,Caerd e telefonia), escolas dos filhos e parcelamento bancários em atraso.

O proprietário do jornal, Mário Calixto mesmo estando sob asilo político na Bolívia mantém contato com sua Irma Sr Marília do Carmo Cruz Zanin na qual possui uma procuração que concede pleno poderes a exatamente 2 anos, onde também e responsável pela administração financeira a pelo menos 17 anos.

Os funcionários, desde já vem pedir desculpas a todos os assinantes, anunciantes em fim cliente e amigos, por não podermos mais colabora com a comunicação escrita.