Em sessão administrativa do Pleno, realizada nesta segunda-feira, dia 22, as juízas que participaram do IV Encontro de Magistradas de Rondônia agradeceram o investimento do Tribunal de Justiça em formações que buscam a qualidade de vida e, sobretudo, a solução de conflitos de forma alternativa e cidadã.

"Nós recebemos muito do Tribunal em termos de formação, por isso queremos dar uma retribuição à instituição e à sociedade", destacou a juíza Inês Moreira da Costa. Ela foi a primeira magistrada a falar aos desembargadores sobre os benefícios da terapia comunitária, mote do encontro de magistradas, e da constelação familiar, formação que propõe uma nova ótica do magistrado acerca do processo.

Apresentadas pelo desembargador Alexandre Miguel, que destacou os benefícios das ferramentas para uma Justiça mais humanizada, as magistradas demonstraram boas práticas que podem trazer grandes transformações na maneira de lidar com os conflitos. "Temos que buscar o fim da lide e não o fim do processo", ressaltou a juíza Duília Sgrott Reis, que propôs a sensibilização das pessoas que compõem o Judiciário com palestras periódicas de constelação familiar.

A magistrada Tânia Mara Guirro resgatou um projeto de êxito do judiciário, o "Paternidade Responsável", para promover a pacificação social, também utilizando técnicas da constelação familiar, já que prevê justamente o restabelecimento e equilíbrio das relações, tendo como pré-requisito a "ordem do amor".

A juíza Úrsula Gonçalves demonstrou o projeto Justiça na Escola e intramediação, que leva ao ambiente escolar a discussão de temas como a violência sob uma perspectiva da mediação e conciliação de conflitos. "A presença de um magistrado foi ovacionada pela comunidade, que passou a enxergar na autoridade um ser humano, mais próximo de sua realidade", destacou.

As apresentações foram bem recebidas pelos desembargadores, principalmente para o presidente do TJRO, desembargador Sansão Saldanha, que desde a gestão como diretor da Emeron vem apostando nessa transformação por meio da formação. "Estamos passando por um momento de transição em que o magistrado deixa de ficar isolado em suas decisões para se tornar um magistrado integrado à sua realidade, com uma visão ampliada para as expectativas da sociedade", analisou.

 

Assessoria de Comunicação Institucional