Em novembro, mais de dez mil juízes e desembargadores foram às urnas em todos os estados para a escolha do novo presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), maior entidade representativa da classe no mundo. A chapa 1: AMB Forte,Independente e Representativa encabeçada pelo juiz do TJSP, Jayme de Oliveira foi eleita e tem como vice-presidente de interiorização o atual presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron), Francisco Borges. Neste dia 15 a nova diretoria da AMB está sendo empossada em Brasília-DF e terá a missão de defender os interesses da classe e as prerrogativas da magistratura ao longo do próximo triênio 2017/2019.

“Eu me sinto honrado por representar a magistratura de Rondônia na direção executiva da AMB. Vai ser uma jornada de trabalho árdua e intensa, principalmente com o Congresso Nacional e creio que vamos superar todos esses obstáculos”, avalia o juiz Francisco Borges lembrando sobre a força que a magistratura rondoniense tem no cenário nacional.

Com a eleição da chapa liderada pelo juiz Jayme de Oliveira, outros magistrados de Rondônia passam a integrar a administração da AMB. O desembargador Raduan Miguel Filho é o novo assessor especial da presidência; a chapa também tem as juízas Inês Moreira da Costa como secretária de planejamento estratégico e previdência e Euma Mendonça Tourinho na secretaria de prerrogativas, o juiz Marcelo Tramontini completa o grupo de magistrados rondonienses na AMB assumindo a secretaria de infância e juventude.

“É importante que Rondônia tenha magistrados nas coordenadorias da AMB o que isso representa a potencialidade do nosso estado no mundo jurídico”, afirma o novo vice-presidente de interiorização, Francisco Borges. Nessa nova função, o magistrado terá como objetivo levar a AMB à todas as unidades da federação, visitando ao menos uma associação regional a cada mês, aonde serão debatidas as questões ligadas à magistratura. O juiz Francisco Borges também vai ter a atribuição de ouvir os associados sobre a atuação da AMB, colher eventuais sugestões para uma atuação participativa e, na medida do possível acompanhar o presidente para reafirmar os compromissos de uma administração voltada para os interesses da classe.

Para a juíza Euma Mendonça Tourinho, a nova função como secretária de prerrogativas da AMB, significa, “um peso, um compromisso, uma responsabilidade, mas igualmente uma honraria de poder exercer de maneira oficial aquilo que na prática venho fazendo há anos. Defender e lutar pelas prerrogativas dos magistrados, além de poder exigir nada mais e nada menos do que aquilo que a Constituição prevê. A nossa República só tem uma sustentação viável se o Poder Judiciário, entre os poderes constituídos, puder exercer aquilo que a Carta Magna nos determinou e que nós fazemos de maneira honrada”, afirma a magistrada.​