Mais de 100 técnicos estaduais atuam na fiscalização das unidades de conservação ambiental em Rondônia

De acordo com a engenheira florestal Celi Arruda, da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), o trabalho que parece simples, envolve a ação de mais de 100 técnicos...

Publicada em 13 de December de 2016 às 11:38:00

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Parque Estadual de Corumbiara

Responsável pelo monitoramento e fiscalização de uma área de mais de 2,2 milhões de hectares de florestas, transformadas em parques e áreas de conservação ambiental, o Estado de Rondônia vem desenvolvendo grande esforço, inclusive com licitação de atividades de manejo, para manter de forma primária os recursos naturais e o ecossistema dos parques e das unidades de conservação sob sua responsabilidade.

De acordo com a engenheira florestal Celi Arruda, da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), o trabalho que parece simples, envolve a ação de mais de 100 técnicos, incluindo as Polícias Militar e Civil, sob a liderança e comando do secretário Vilson de Salles, na fiscalização de 40 áreas de conservação ambiental, sendo três de proteção integral, os Parques de Corumbiara, Guajará-Mirim e Serra dos Reis, e as unidades de uso sustentável, que incluem também 21 reservas extrativistas do estado.

Segundo ela, por ser um trabalho numa área de tamanho considerável e de interesse direto dos poderes públicos federal e estadual, além da contrapartida do estado, com logística, recursos tecnológicos e mão de obra (fiscalização e gestão), a manutenção dos três parques e das reservas extrativistas de Rio Cautário e Pacaás Novos, na região do Vale do Guaporé; e do Rio Preto – Jacundá, na região de Machadinho do Oeste e Cujubim, é realizada com recursos do programa federal Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), que também mantém a Estação Ecológica Serra Três Irmãos, no município de Porto Velho.

Diferentemente das áreas de Proteção Integral, cuja ação de fiscalização visa manter intocáveis, em sua plenitude, as florestas, os recursos hídricos, com proteção de suas nascentes, e de toda biodiversidade, mas com a exceção da possibilidade de promoção do ecoturismo no âmbito dos parques, as áreas de Uso Sustentável, que englobam 21 reservas extrativistas (castanha, borracha e outros subprodutos florestais), também prevê sua manutenção e proteção, mas como bem designa seu nome, utiliza os recursos naturais de forma sustentável.

Em relação às Florestas Estaduais e Rendimento Sustentável, a regra legal prevê a realização do manejo com a retirada (corte) cíclica – até com reposição das espécies retiradas, conservando o mesmo esforço para manutenção dos recursos florestais. Para essas o governo de Rondônia já dispõe de programa e recursos financeiros para fazer plano de manejo e licitar sua exploração, conjugando bem o binômio de desenvolvimento com sustentabilidade, como estratégia de proteção de todos os recursos naturais e até de sua área territorial.

 


Fonte
Texto: Cleuber R Pereira
Fotos: Rosinaldo Machado