Marcelo Thomé reitera importância econômica e social da BR 319

Thomé lembra que não se trata de uma nova obra, e que a rodovia existe há décadas, e mesmo em estado de abandono e mal conservada, a BR 319 continua como único percurso para a economia e integração Porto Velho e Manaus.

Publicada em 08 de April de 2016 às 09:56:00

Envolvido com a luta pela conservação e reconstrução da BR-319, pela importância da rodovia no processo de integração e desenvolvimento da Amazônia Ocidental e pelo potencial produtivo da região, o presidente do Sistema Fiero, Marcelo Thomé, reitera o ponto de vista da instituição sobre a importância econômica e social da rodovia, e defende a retomada imediata das obras de manutenção e recuperação estrada.

Thomé lembra que não se trata de uma nova obra, e que a rodovia existe há décadas, e mesmo em estado de abandono e mal conservada, a BR 319 continua como único percurso para a economia e integração Porto Velho e Manaus. Em seu ponto de vista, o país terá enormes prejuízos com o descaso do Governo Federal e dos órgãos responsáveis.

O presidente da Federação das Indústrias de Rondônia chama a atenção para os aspectos econômicos que a obra encerra. Segundo ele, olhando apenas para a pequena faixa territorial rondoniense nos limites com o Amazonas, é possível constatar alta produtividade de soja e milho, principalmente, de gado de corte e peixe com expressiva importância para a economia do estado.

Com implantação da Zona de Processamentos de Exportações (ZPE) de Porto Velho; pela influência da Zona Franca de Manaus nos negócios da região, dentre outras oportunidades, a reativação da BR-319 vai movimentar a economia rondoniense pela hidrovia do Rio Madeira e pela própria rodovia.

Segundo Marcelo Thomé, transpor os 900 quilômetros da rodovia até Manaus é muito mais barato do que escoar a produção para São Paulo e enfrentar 3.200 quilômetros de estradas. Thomé usa como argumento outro fator relevante que deve ser ressaltado. “Trata de restauração de uma rodovia já implantada, desta forma, as questões ambientais devem ser examinadas sobre essa ótica e não sobre o prisma da complexidade do licenciamento de uma nova rodovia”, finalizou.