Mariana Carvalho divulga portal que garante a participação popular na CPI da violência contra jovens

A comissão para apurar as causas, bem como as consequências econômicas e sociais do aumento de mortes e desaparecimentos de jovens negros no Brasil , foi instalada na Câmara dos Deputados no último mês de março.

Publicada em 28 de May de 2015 às 19:41:00

 Na condição de 2ª vice – presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a violência contra jovens pobres e negros, a deputada Mariana Carvalho (PSDB – RO) está divulgando o portal que foi lançado para a população participar dos trabalhos da CPI.

Segundo ela, a comunidade virtual foi criada com objetivo de promover a participação da sociedade nos trabalhos do colegiado que visam apurar as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte e desaparecimento de jovens negros e pobres no Brasil.

“É muito importante à colaboração da sociedade nessa causa”, observou a tucana, informando que por meio do endereço eletrônico http://edemocracia.camara.gov.br/web/violencia-contra-jovens-negros-e-pobres/inicio#.VUPKidJViko o público poderá interagir, dando a sua colaboração.

O portal tem como objetivo abrir espaço para quem se interessar em discutir o tema da CPI, participando das audiências públicas e dos fóruns de debates apresentando críticas, ideias e sugestões.

A comissão para apurar as causas, bem como as consequências econômicas e sociais do aumento de mortes e desaparecimentos de jovens negros no Brasil , foi instalada na Câmara dos Deputados no último mês de março.

Integrante da bancada jovem no Congresso Nacional, Mariana Carvalho destacou a necessidade de políticas públicas para garantir qualidade de vida e mais igualdade social entre os jovens.

Ela destacou que em Rondônia a situação dos jovens é preocupante por causa da divisa com a Bolívia que facilita a entrada de drogas e contribui para o aumento da prostituição.

“Com a chegada das usinas, os problemas sociais aumentaram e os jovens rondonienses precisam de oportunidades para ter uma vida digna”, alertou. “O papel da educação é fundamental para acabar com a violência e o preconceito”.

Composta por 22 deputados, entre titulares e suplentes, a CPI da Morte e Desaparecimento de Jovens Negros tem um prazo de seis meses para concluir os trabalhos.

Além da tucana como 2ª vice - presidente, a comissão é formada pelo seu presidente, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), o 1º vice – presidente, o deputado Orlando Silva (PC do B – SP) e o deputado Wilson Filho (PTB – PB) como 3º vice – presidente, além da deputada Rosangela Gomes (PRB – RJ) como relatora.