Maurão de Carvalho visita obras do Hospital de Câncer da Amazônia

Presidente da Assembleia reforçou compromisso em continuar apoiando as obras.

Publicada em 04 de November de 2016 às 10:26:00

O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB), visitou na tarde de quinta-feira (3), as obras do Hospital de Câncer da Amazônia, que está sendo construído em Porto Velho. Ele foi recebido pelo diretor geral da Fundação Pio XII, Henrique Prata, e pelo diretor da unidade do Hospital de Câncer de Barretos na capital, Jean Negreiros, que apresentaram parte dos prédios que estão sendo erguidos.

Apoiador do projeto de construção da nova unidade de tratamento aos pacientes com câncer; tendo inclusive destinado uma emenda de R$ 1 milhão para o início das obras de terraplenagem, Maurão reforçou o compromisso da Assembleia em seguir apoiando o projeto.

“Alocamos uma emenda coletiva de R$ 10 milhões para ajudar nas obras de construção do Hospital de Câncer da Amazônia, mas em razão da dificuldade financeira, o Governo liberou apenas R$ 2 milhões”, disse Maurão.

Para suprir essa falta, o deputado já apresentou ao superintendente regional do Banco da Amazônia (Basa), Wilson Evaristo, o pedido de R$ 5 milhões para apoiar a conclusão das obras.

O governador Confúcio Moura (PMDB), o senador Valdir Raupp (PMDB) e a deputada federal Marinha Raupp (PMDB), também participaram da visita.

“A construção deste hospital vai assegurar o pronto atendimento aos pacientes com câncer de Rondônia, Amazonas, Acre, dos demais estados da região e também dos povos indígenas, com um diferencial: atendimento humanizado”, destacou Prata.

De acordo com o presidente da Fundação Pio XII, a unidade Barretos (SP), atende cerca de 6.300 pacientes da região Amazônica. “É um tratamento de excelência e humanizado, mas é distante da casa de quem precisa. Aqui, temos muitos parceiros que apoiam este projeto e vamos oferecer o mais especializado tratamento contra o câncer do país”, assegurou.

Ele disse ainda, que o impasse quanto ao credenciamento como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), já teria sido superado. “Inclusive já compramos e trouxemos o acelerador de cobalto e vamos atender ao paciente em uma hora, o que ele levaria de três a cinco dias pra ser feito, com uma equipe multidisciplinar especializada, vamos fazer o processo todo no mesmo dia, numa manhã apenas”, comemorou.

O hospital

A obra está sendo erguida num terreno de 100 mil metros quadrados, que foi doado por dois empresários. Nesta primeira etapa, são 15 mil metros quadrados de área construída. Nas obras físicas, a expectativa é de que sejam investidos cerca de R$ 50 milhões e pelo menos mais R$ 30 milhões em equipamentos. A previsão de inauguração desta primeira etapa é até o mês de fevereiro de 2017.