Por  Valdemir Caldas

 

Se não houver nenhum erro de percurso, Mauricio Carvalho (PSDB) assumirá a presidência da Câmara de Vereadores de Porto Velho, a partir de 1º de janeiro, tendo como vice Aleks Palitot (PTB).

Marcelo Reis jogou a toalha. Já não fala mais em candidatura própria. Ganhou um lugar na nova mesa diretora. Bengala, que ainda acalentava o sonho de permanecer no posto, por mais dois anos, desistiu. Acertou com o prefeito diplomado Hildon Chaves (PSDB) sua ida para a Semagric.

Bengala, como se sabe, é amigo do deputado estadual Ribamar Araújo (PR), que chegou em 5º lugar na corrida pela prefeitura de Porto Velho. No segundo turno, ambos apoiaram o tucano.

Edwilson Negreiros comandará a Casa no biênio 2019/2020. Essa foi uma das condições impostas por ele para apoiar a candidatura do Maurício. Isso, evidentemente, se não aplicarem-lhe uma rasteira. Alan Queiroz (PSDB) já se conformou com o Ipam. Há espaço suficiente para acomodar todo mundo.

Não tenho vocação para desempenhar o papel de conselheiro oficial, mas se me fosse permitido dar um conselho ao futuro presidente Maurício Carvalho, diria para, como primeira providência, mexer na estrutura organizacional da Câmara, reduzindo o excesso de cargos comissionados, alvo, inclusive, de uma Ação Civil Pública, movida pelo Ministério Público de Rondônia. Há cargos, como é o caso da Ouvidoria, que só existem no papel. Nem sala há. Esse é apenas um exemplo. Existem outros.

A equipe que auxiliará o futuro presidente (para a qual o presidente Jurandir Bengala já abriu as portas dos principais setores da Câmara, como Financeiro, Auditoria, Contabilidade e Recursos Humanos) já deve saber por onde começar. Se, contudo, Mauricio preferir empurrar o problema com a barriga, como fez Bengala, o resultado será desastroso.