Médica acusada de participar da morte de prefeito não passou em concurso e terá contrato anulado

Vítima da emboscada já havia dito que não assinaria contratação.

Autor: Juina News Fonte: Reprodução 
Publicada em 09 de janeiro de 2018 às 12:52
Médica acusada de participar da morte de prefeito não passou em concurso e terá contrato anulado

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça de Colniza, notificou o município para que proceda a anulação do contrato administrativo relacionado à prestação de serviços clínicos envolvendo a médica Yana Fois Coelho Alvarenga, presa por suposta participação na morte do prefeito da cidade matogrossense que fica a 550 km de Vilhena, Esvandir Antonio Mendes, ocorrida no dia 15 de dezembro de 2017.

De acordo com a notificação, antes de ser assassinado, o prefeito municipal informou ao Ministério Público, de maneira informal, que não assinaria eventual contrato envolvendo a médica Yana Fois Coelho Alvarenga, uma vez que convocaria servidores concursados.

Além disso, já existe liminar, nos autos da ação civil pública, proposta pelo MP, (autos n. 2877-47.2016 Cód. 75735), que proíbe a contratação temporária em detrimento da regra constitucional da realização de concurso público.

Segundo informações no edital do resultado final do concurso público nº 001/2017, da Prefeitura Municipal de Colniza, a médica foi desclassificada do certame, por não ter obtido a nota de corte para os cargos de médico clínico geral.

A médica é mulher do empresário Antônio Pereira Rodrigues, apontado como mandante do homicídio. Ela está presa desde o dia 26 de dezembro na Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.

O prefeito foi assassinado quando voltava da zona rural do município. Ele foi perseguido pelos suspeitos que estavam em um SUV de cor preta.

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