Polícia prende acusados de planejar dinamitar presídio na capital e matar pelo menos 100 integrantes de facção rival

Durante averiguação , os policias localizaram as armas e os explosivos. Segundo a polícia,  os suspeitos teriam confessado  que estariam  planejando um ataque na Colônia Agrícola Penal para matar cerca de 100 presos de outra facção.

Tudorondonia
Publicada em 22 de fevereiro de 2018 às 07:29
Polícia prende acusados de planejar dinamitar presídio na capital e matar pelo menos 100 integrantes de facção rival

Porto Velho, Rondônia - No final da noite desta  quarta-feira  (21),  um trabalho em conjunto da Força Tática do 5° Batalhão e Patamo  (COE)  desarticulou um suposto grupo criminoso  composto por cinco pessoas- três homens e duas mulheres-  que fariam  parte de uma facção criminosa armada e que planejava um ataque nesta madrugada de quinta-feira, (22) na colônia agrícola penal para matar cerca de 100 presos que são de outra organização criminosa. Seria uma ação para ter repercussão nacional. .

Na casa onde o bando se escondia , localizada na Rua Urânio, subesquina com a Rua Prefeito José Pereira de Assis, bairro Planalto II, zona leste de Porto Velho, a polícia localizou dois revólveres calibre 38  com cerca de 30 munições intactas do mesmo calibre,  quatro bananas de emulsão de explosivos, pesando quase três quilos, enrolado em fitas isolantes e que seria  usado na confecção de bombas.

De acordo com informações dos policiais militares, eles receberam uma denúncia anônima dando conta de que cerca de cinco homens armados estavam ocupando um carro modelo Monza de cor escura, circulando pelo bairro, onde se  escondidos no endereço citado. Os PMs  fizeram o cerco e surpreenderam  os suspeitos Israel A. C., Ricardo A. C., Daniel  S. M., Crislayne F. A., e Irineuza A. O., todos maiores de idade e com passagem pela Polícia, figuras conhecidas no mundo do crime.

Durante averiguação , os policias localizaram as armas e os explosivos. Segundo a polícia,  os suspeitos teriam confessado  que estariam  planejando um ataque na Colônia Agrícola Penal para matar cerca de 100 presos de outra facção, em resposta à morte, em outros estados, de membros de sua facção. 

Os presos foram conduzidos para a Central de Flagrantes e o local foi isolado. O  Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) foi  acionado para fazer a remoção dos explosivos. O caso foi registrado como porte Ilegal de arma de fogo e recaptura de foragido, uma vez que o suspeito Israel estava ausente da colônia agrícola penal e tem para cumprir 30 anos de prisão por vários crimes. Ele é  considerado um homem de alta periculosidade.

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