População aprova estrutura do Teatro das Artes

Nossa reportagem ouviu a opinião de algumas pessoas, principalmente sobre a estrutura de acomodação, iluminação e acústica na visão de cada um.

Publicada em 29 de September de 2014 às 15:55:00

Durante quatro dias (quinta, sexta, sábado e domingo), a população de Rondônia em especial a da capital Porto Velho, participou da programação de inauguração do “Teatro Palácio das Artes Rondônia”, prestigiando as apresentações da peça “Mulheres do Aluá” com o grupo O Imaginário de Porto Velho; Espetáculo de dança contemporânea “Cisne Negro”, com o programa “Revoada” e “Sra. Margareth” do grupo Cisne Negro de São Paulo; evento Música na Estrada com a “Orquestra de Câmara de Manaus” e Concerto com a “Orquestra Villa Lobos” de Porto Velho.

Em todas as apresentações, os mais de mil lugares disponíveis ficaram lotados. Na apresentação do Cisne Negro a coordenação teve que liberar o acesso aos camarotes e ainda providenciou cadeiras extras. “Creio que recebemos mais de 1200 pessoas nessa noite”, disse a Superintendente da Secel, Eluane Martins.

Nossa reportagem ouviu a opinião de algumas pessoas, principalmente sobre a estrutura de acomodação, iluminação e acústica na visão de cada um.

O técnico em ‘TI’ Ruy Barbosa emocionado com o espetáculo da Cia de Dança Cisne Negro declarou: “Sinceramente maravilhoso é o que posso dizer! Rondônia merecia isso há mais tempo. A apresentação da Cia. Cisne Negro foi espetacular. Vi pessoas emocionadas inclusive eu”.

Já o agente administrativo lotado na Secretaria de Saúde Maílson Lima Silva disse que “após muitos anos de espera eu particularmente estou muito feliz com essa inauguração. Esse teatro veio para enriquecer mais a cultura de Rondônia”.

Para a estudante Mabline, “a estrutura do prédio é muito elegante, é algo diferenciado. A cultura em Porto Velho tinha muita sede de arte e agora a gente vai poder matar essa sede”. A poetisa Arlete Cortez afirmou que “o teatro está tudo de bom, lindo, lindo. O engenheiro que o projetou fez acontecer.

Entre todas as declarações a que mais chamou a atenção da nossa reportagem, foi a do produtor e diretor de teatro, responsável pelas peças “Bizarrus” e “Topo do Mundo” Marcelo Felicce que fez questão de registrar: “Olha, posso ter várias opiniões. Do ponto de vista artístico, quando eu entrei e vi o espaço, supriu e superou as minhas expectativas. Não fica nada a desejar a alguns outros espaços que conheço e já trabalhei, minha referência parâmetro é Belo Horizonte - Fundação Clovis Salgado, é surpreendente, tanto que os integrantes desse Grupo de São Paulo Cisne Negro ficaram boquiabertos dizendo, “Que espaço!”; Eles também vieram com o nível de expectativa mais baixo e se surpreenderam com a qualidade técnica, indumentária e maquinaria. Acho que esse espaço, que se Deus quiser, vai ser muito bem aproveitado em todos os níveis, não fica nada a desejar nem ao Sul nem ao Sudeste”.

Já a professora Nazaré Silva responsável pelo Departamento de Patrimônio Histórico e Centro de Documentação de Rondônia achou “Maravilhoso, fantástico, muito bom. Conheço o teatro da Paz de Belém e o teatro Amazonas de Manaus esse nosso é outra realidade, é moderno.

Valeu a pena esperar”.

Palavras da superintendente Eluane Martins

Ao final do espetáculo da Cia Cisne Negro na noite de sexta feira, 26, ouvimos a Superintende da Secel e respondendo pela Fundação que está administrando o Teatro Palácio das Artes e o teatro Guaporé Eluane Martins que falou sobre sua satisfação pessoal em fazer parte da inauguração do teatro estadual historicamente esperado a quase duas décadas. “Conseguimos colocar primeiramente uma peça local, “Mulheres do Aluá”, e agora uma referência nacional que é a Cia Cisne Negro, sem esquecer a Orquestra de Câmara de Manaus e finalmente a nossa Orquestra Villa Lobos”.

Sobre a programação futura Eluane disse que já existem pedidos de agendamento, “só que primeiro vamos votar e aprovar o Regimento Interno do Teatro onde constam as regras de utilização”. Ela salientou que alguns eventos não vão poder ser realizados no teatro como, manifestações religiosas, simpósio e convenções. “Os dois teatros (Guaporé e Palácio das Artes) são exclusivos para as artes visuais (teatro, dança e música)”.

Quanto a cobrança de ingressos a partir das próximas atrações que estarão sendo apresentadas, disse que serão cobrados. “O governo criou uma Fundação para cuidar do teatro e essa entidade precisa de recursos para manter as necessidades como iluminação, ar condicionado e tantos outros”.

Até dezembro de 2014 a Fundação será dirigida pela Superintendente da Secel, mas a partir do ano que vêm, o governo terá que nomear presidente, diretor executivo e diretor financeiro da Fundação do Teatro, disse Eluane Martins.