Prefeito e vereadores evangélicos de Ariquemes mandam rasgar livros do MEC que contenham assunto sobre gays, diversidade sexual e até camisinha

Ministério Público Federal deve intervir no caso nesta semana para evitar a intolerância que foi instalada no município de Ariquemes. Se algum livro já tiver sido destruído, prefeito e vereadores deverão responder judicialmente.

Publicada em 24 de janeiro de 2017 às 09:50:00

Da redação do Tudorondonia

O prefeito  Thiago Flores, do município de Ariquemes, no interior de Rondônia, deverá receber nesta semana uma recomendação do Ministério Público Federal para que volte atrás em sua decisão de mandar rasgar livros do ensino fundamental , distribuídos pelo Ministério da Educação,  que contenham temas como diversidade sexual, união estável entre pessoas do mesmo sexo e até o uso de preservativo. Se algum livro já tiver sido rasgado, Thiago Flores deverá responder judicialmente.

Junto com oito vereadores da chamada bancada evangélica na Câmara de Ariquemes, o prefeito tomou a decisão de mandar rasgar todas as páginas de livros didáticos do ensino fundamental que trate sobre o assunto. Oito dos 13 vereadores do município assinaram um ofício solicitando a adoção da medida pelo prefeito. Entre eles, está Amalec da Costa (PSDB),  um dos principais entusiastas da destruição de livros.

Membro da tal bancada evangélica, Amalec disse ao portal G1 que existe uma lei municipal que ampara a decisão. 

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