Porto Velho, Rondônia - A obra de implantação da rede de drenagem pluvial em ruas do bairro Cuniã, Zona Leste de Porto Velho, está com mais de 60% do serviço concluído. Essa semana, o foco da equipe de trabalho está na rua Machado de Assis, em um trecho de 250 metros, entre as avenidas Sete de Setembro e Vieira Caúla. Orçado em R$ 244.000,00, o projeto de revitalização da infraestrutura do bairro para eliminar alguns focos de alagação nesta região, foi elaborado pela Secretaria Municipal de Obras (Semob) que, através de licitação, terceirizou o trabalho. “Fizemos um completo estudo topográfico em toda a região para canalizar as águas das chuvas de forma a eliminar os focos de alagação. Neste bairro há três ruas: Marineide, Machado de Assis e Estela, que ainda não foram asfaltadas. Além da lama e buracos que a chuva provoca, a falta de canalização das águas pluviais ocasiona problemas em outras vias”, explicou Gustavo Portela, engenheiro civil da Semob responsável pela fiscalização da obra.

Além da ampliação da rede de drenagem para essas três ruas, também estão sendo construídas mais de 40 caixas coletoras, entre bocas de lobo e caixas de visita, nos cruzamentos das vias. Algumas ruas, onde o escoamento da água já está canalizado, os trechos deteriorados serão recuperados e após a finalização da implantação da rede de drenagem, serão construídos meio-fio e sarjeta e as ruas serão pavimentadas. “O problema de alagação no bairro é crônico, pois na região há uma bacia hidrográfica. Por isso foi preciso um estudo bem estruturados para esses bairros que sempre sofreram com o acúmulo de água no período de inverno. Muitas obras já foram realizadas sem oferecer uma solução definitiva. Nessa gestão, a proposta é fazer um trabalho completo e que realmente melhore a vida dos moradores”, enfatizou Portela.

Maria de Lourdes Brito Silva Leitão, moradora do bairro Cuniã há 27 anos, lembra em detalhes de como ficam as ruas durante os períodos de chuva. “Se acumula muita lama e poças de águas profundas nessas ruas e, dependendo da força da chuva, demora para a água escoar. Depois que começaram a obra a vazão da água ficou mais rápida, mas tudo vai ficar melhor mesmo é quando o asfalto chegar”, disse.

Por Malu Calixto | Fotos: Medeiros