Resenha política - Robson Oliveira

Conheça o nome dos integrantes da equipe de transição do prefeito eleito de Porto Velho, Mauro Nazif. O coordenador do grupo é Mário Medeiros.

Publicada em 12/11/2012 às 18:52:00

Gesto O prefeito eleito, Mauro Nazif (PSB), foi surpreendido, nesta segunda-feira, com a decisão do atual prefeito, Roberto Sobrinho (PT), de desmarcar a reunião antecipadamente agendada com a equipe de transição do prefeito eleito. O gesto foi interpretado como má vontade do atual prefeito contra o colega eleito.


Insistência A transição é praxe nas administrações para que serviços essenciais e obras em andamento não sofram descontinuidade. Sem explicar quais os motivos, Sobrinho desmarcou a reunião, mas no final tarde os assessores de Nazif conseguiram contato com a assessoria de Roberto e a transição começa nesta quarta-feira, ás 9 e 30.

Comissão Os nomes da equipe de transição de Mauro foram escolhidos nesta segunda-feira  (12), após uma reunião que se estendeu pela tarde toda. Os indicados são: o psicólogo Mário Medeiros, o advogado Nelson Canedo, o contador Isaías, Carlos Alberto Camargo, Carlos Dobbis, professor Francisco Marto, Jorge Roberto Eilarrat (ex-secretário de Educação do Estado), Lael Ezer da Silva, Controlador Municipal Luis Mario de Freitas, Maria José Miranda, arquiteto Ricardo Leite, Rita Ferreira Lima, advogada Shirley Soares e o professor Mário Jorge. Esses nomes serão anunciados oficialmente nesta terça-feira (13) . O coordenador do grupo é Mário Medeiros.

Projeto O deputado federal Carlos Magno (PP) revelou à coluna que não pretende se candidatar para mais um mandato de deputado federal. Mas estuda a possibilidade de colocar o nome para uma vaga majoritária ao Senado, ao Governo ou à Vice- Governadoria. A última hipótese, segundo ele, seria numa composição com o senador Ivo K-Sol, caso ele decida disputar o Governo de Rondônia em 2014.

Inércia
Carlos Magno alegou que está decepcionado com a inércia política e com a submissão da Câmara Federal para com o Poder Executivo Nacional. Disse ainda que as prerrogativas parlamentares estão esvaziadas devido a essa submissão o que impede o parlamentar independente desempenhar suas funções de forma mais produtiva e satisfatória.

Diferença Já no Senado, explicou Carlos Magno, é possível conseguir os bons resultados almejados pelos eleitores mesmo o parlamentar não sendo alinhado a todas as teses do Planalto.

Crise No que pese a coluna avaliar por seguidas vezes em edições pretéritas que a gestão do atual governador Confúcio Moura não vem correspondendo às expectativas da maioria da população que o elegeu, a crise que assola as finanças estaduais não é causada por incompetência ou eventuais malfeitos que tanto seus desafetos tentam colar em sua biografia. É uma crise sistêmica com origem externa às ações de gestão ou política do atual mandatário, agravada por uma política cruel do Governo Federal em conceder isenções fiscais que afetam os repasses dos Estados e Municípios.

Compadrio Um leitor enviou um e-mail perguntando quais os motivos levaram este escriba a defender nas rede sociais (facebook) o nome do advogado Andrey Cavalcanti para presidente a OAB-RO. Respondi que bastaria o motivo dos laços fraternos de amizade. Minha resposta foi imediatamente combatida pelo irado seguidor do meu facebook que, entre outros argumentos, disse que a escolha de um presidente da OAB não pode seguir apenas o critério do compadrio.

Amizade Concordo também com meu leitor (ou seguidor) que a escolha de um presidente de uma seccional da OAB não deva ser apenas pelos laços de amizade. Para minha satisfação, vou votar em Andrey Cavalcanti por vários motivos, além da amizade.

Motivos I Três desses motivos foram preponderantes em minha opção. O primeiro porque a chapa encabeçada por Andrey Cavalcanti defende intransigentemente as prerrogativas profissionais. Sem elas, a advocacia se diminui. Como podemos verificar hoje.

Motivos II O segundo, igualmente relevante, é a oxigenação do poder. Sua alternância é essencial à democratização da OAB, como a qualquer outra representação profissional. Aliás, pressuposto que a instituição sempre defendeu em sua trajetória de luta e que a forjou como defensora da democracia e da cidadania. A mudança sempre é bem vinda, especialmente quando ela aponta para melhoria.

Motivos III Já o terceiro motivo, que vai ao encontro da indagação do criterioso leitor, diz respeito à forma pela qual a candidatura de Andrey Cavalcanti ascendeu, tomou corpo e deu vida nova a esta eleição. O jovem colega advogado construiu a própria candidatura sem que precisasse ser ungido por ninguém. Viajou o Estado praticamente só para apresentar suas propostas a cada advogado e conseguiu chamar a atenção de uma parcela considerável dos colegas. Independentemente do resultado (que esta coluna acredita ser vencedor), Andrey demonstrou que é possível viabilizar uma candidatura sem o compadrio e sem os conchavos de escritórios. Enfim, vemos aí uma lição de novos tempos, de democracia e de oxigenação da OAB-RO.

Reconhecimento Pessoalmente, reconheço o legado que cada um dos presidentes fez pela OAB-RO. Mas o tempo passa e com ele nascem novas lideranças. Portanto, é necessário que nomes novos, com energia revigorada, com novas ideias possam tem a chance de contribuir para uma nova fase da história da OAB-RO. É hora da mudança, da alternância do poder. Motivos pelos quais vejo que a hora é do Andrey Cavalcanti. E por isto votarei nele, além dos laços fraternos de amizade que nos unem. Um Novo Tempo nos espera!

Lista O Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia escolheu hoje (segunda-feira) a lista tríplice com os nomes dos advogados que concorrem à vaga de desembargador pelo critério do quinto constitucional. Os três nomes vão ser levados ao exame do governador que escolhe um entre eles. A lista: Douglacir Antônio Evaristo Santana, Isaías Fonseca Moraes e Antônio Paulo dos Santos, foram os mais votados, respectivamente.

Tensão Havia um certa tensão entre os concorrentes à vaga de desembargador com receio de que o pleno do Tribunal de Justiça de Rondônia optasse por devolver a lista. A primeira foi devolvida à OAB-RO por nenhum concorrente ter alcançado o número mínimo de votos para o cargo. Os três nomes, agora votados, constavam na lista anterior.

Intervenção O Diretório Estadual do PMDB decidiu intervir no Diretório de Porto Velho depois de aturar anos seguidos uma briga fraticida entre os membros que comandam a direção do partido.