O assassinato do auditor fiscal Armando Dalarte, ocorrido em Ji-Paraná, completa um ano neste sábado, dia 19 de setembro, sem que o crime tenha sido esclarecido pelos órgãos de segurança do Estado.

Armando Dalarte era Delegado da Secretaria de Estado de Finanças em Ji-Paraná e foi brutalmente assassinado a tiros na presença de várias testemunhas, quando chegava ao seu local de trabalho.

Para protestar contra a impunidade e para demonstrar que os auditores fiscais não permitirão que o caso caia no esquecimento, o Sindafisco desencadeou uma campanha pública através de outdoors.

O crime, as circunstâncias em que ocorreu, a carreira de Armando Dalarte e a impunidade que envolve o caso também serão lembrados durante as atividades inerentes ao dia do Auditor Fiscal.

A falta de esclarecimentos e a omissão sobre o caso já foram motivos de protestos dos auditores fiscais, pois, sem que haja uma resposta do Estado ao crime, a categoria não tem a necessária segurança para exercer a sua atividade.

O presidente do Sindafisco, Mauro Roberto da Silva, disse que a categoria não tem dúvidas que o crime foi motivado pelo exercício profissional. “Além de ser uma ofensa a todos os auditores fiscais, esse crime brutal e covarde é uma afronta ao próprio estado de Rondônia, porque o profissional estava no exercício da sua função, de fiscalizar, em nome do Estado, o cumprimento da legislação tributária”.

De acordo com a diretoria do Sindafisco, o assassinato do auditor fiscal Armando Dalarte não é o primeiro caso de violência contra a categoria por exercer de maneira exemplar as suas funções.