Sindler requer suspensão de descontos para o banco Cruzeiro do Sul

"Ao assumirmos a direção do SINDLER constatamos que os empréstimos consignados em folha de pagamento estavam sendo liberados em até 110 parcelas e o que é mais grave, com margem de 50% dos salários dos servidores".

Publicada em 15/12/2012 às 10:14:00


O Presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo – SINDLER, Raimundo Façanha, encaminhará na próxima segunda-feira, ofício para o Presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Hermínio Coelho, requerendo a suspensão dos descontos das parcelas dos empréstimos consignados e a imediata devolução dos valores aos servidores dos empréstimos contraídos junto ao Banco Cruzeiro do Sul, em razão do Banco Central do Brasil ter decretada a liquidação extrajudicial deste banco.

Diariamente diversos servidores têm procurado a direção do SINDLER para relatar que já tentaram de todas as formas localizar ou entrar em contato com alguém responsável pelo Banco Cruzeiro do Sul, para levantar o saldo devedor e negociar a dívida ou firmar acordo com outro banco, porém todas as tentativas foram infrutíferas, já que ninguém foi localizado nem mesmo por telefone.

Façanha afirma que esta situação não ocorre somente com os servidores da Assembleia Legislariva, recentemente o TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – TRT e o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL – MPE, editaram procedimentos suspendendo o desconto dos empréstimos bancários dos salários dos seus servidores e autorizaram a devolução dos valores retidos para cada servidor, para que cada um possa negociar com o Banco Central ou com o Banco do Brasil que são responsáveis pela liquidação do Banco Cruzeiro do Sul.

“Ao assumirmos a direção do SINDLER constatamos que os empréstimos consignados em folha de pagamento estavam sendo liberados em até 110 parcelas e o que é mais grave, com margem de 50% dos salários dos servidores o que é um absurdo, pois legalmente a margem é de 30%. Já estamos realizando as perícias nos contratos de empréstimo, não só aqueles firmados com o Banco Cruzeiro do Sul, mas também com outros bancos, desde o ano de 2000, para ajuizarmos futuras ações judiciais”, finaliza Façanha.

Assessoria do SINDLER