Sugestões ao novo prefeito
O remédio para melhorar os serviços médico-hospitalares prestados pelo Ipam passa pela criação do Conselho Municipal de Assistência e a implantação da gestão compartilhada.
Valdemir Caldas
Longe de mim querer ensinar Pai Nosso a vigário, muito menos meter o bedelho onde não fui chamado, mas, na condição de segurado efetivo do Ipam, atrevo-me a dizer ao prefeito diplomado de Porto Velho, Hildon Chaves, que a melhoria dos serviços médico-hospitalares prestados pelo Ipam passa, necessariamente, pela criação do Conselho Municipal de Assistência e a implantação da Gestão Compartilhada.
Se o então prefeito Roberto Sobrinho tivesse criado o Conselho Municipal de Assistência e implantado a Gestão Compartilhada, a assistência médica não estaria na situação de penúria extrema em que se acha hoje, com segurados sendo obrigados a procurar atendimento na rede estadual de saúde.
Não se trata de nenhum exagero. O Fundo de Assistência Médica do Ipam está quebrado. Não há recursos para a cobertura de testes sanguíneos de alergia (IGE Especifico). E o quadro do paciente tende a piorar se lhe não for dado um choque de competência. Caso contrário, o atendimento médico vai de uma vez para o brejo, como aconteceu com o Iperon.
O Ipam é viável. Isso se não discute. É preciso, contudo, que se coloque nos postos de mando pessoas capacitadas e comprometidas com o futuro da instituição. Espero que o prefeito consiga mudar a mentalidade administrativa vigente no Ipam, começando pela raia miúda, até os colaboradores mais diretos, e aproveite para analisar a possibilidade de criar o Conselho Municipal de Assistência e implantar a Gestão Compartilhada.