Como proceder para evitar a presença indesejada do prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), durante a campanha do governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), é o que deve estar pensando sua equipe de colaboradores.

Afinal, Nazif está “queimado” perante a opinião pública. Sua participação, como cabo eleitoral, em nada ajudará o governador. Pelo contrário, será um desastre. Só empurrará ainda a reeleição de Confúcio para o abismo.

Nazif é mais uma pedreira no caminho deMoura e, por isso mesmo, precisa ser removida, urgentemente. O problema é como fazê-lo. E ai é que entra a engenhosidade eleitoral da equipe de campanha de Confúcio.

Em quase dois anos de mandato, Nazif ainda não disse a que veio. Sua imagem está desgastada e a credibilidade de seu governo vem caindo pelas tabelas.

As reclamações pipocam nos quatro cantos da cidade. A insatisfação é geral. Provas disso é que ele foi considerado, por noventa por cento da população, como o pior prefeito de Rondônia.

E oque não faltam são motivos. Observemos, pois, os serviços prestados pela rede municipal de saúde, o sistema de transporte coletivo e as obras de infraestrutura (apenas para ficar nesses três exemplos), que só pioraram depois que ele chegou ao comando do município.

Que prestigio tem Nazif, hoje, para sair pelas ruas de Porto Velho pedindo voto para esse ou aquele candidato? Se ninguém abrir o olho, ele vai é acabar tirando votos de Confúcio.

Até agora muita gente não entendeu direito onde a cúpula do PMDB estava com a cabeça quando decidiu aliar-se ao PSB de Nazif. Provavelmente, no tempo destinado ao programa eleitoral (que de gratuito só tem o nome), porque, do ponto de vista político, o apoio dele à candidatura Moura não agregará valores, ou melhor, votos. O apoio de Nazif foi um tiro no pé de Confúcio.