Unidades Integradas de Segurança iniciam implantação da mediação de conflitos em Porto Velho e mais três municípios

A iniciativa é uma novidade em Rondônia e faz parte do Projeto Voluntariar do Programa Rondônia Mais Segura.

Texto: Márcia Martins Fotos: Márcia Martins
Publicada em 22 de fevereiro de 2018 às 12:31
Unidades Integradas de Segurança iniciam implantação da mediação de conflitos em Porto Velho e mais três municípios

O apaziguamento será realizado pelas psicólogos e assistentes sociais

As Unidades Integradas de Segurança Pública (Unisps) contam agora com uma sala de mediação de conflitos. A iniciativa é uma novidade em Rondônia e faz parte do Projeto Voluntariar do Programa Rondônia Mais Segura.

Com isso, as eventuais situações de conflitos que sejam registradas poderão ser encaminhadas para uma solução negociada entre as partes buscando o diálogo. A iniciativa será implantada em Porto Velho e nos municípios de Ariquemes, Ji-Paraná e Vilhena neste primeiro momento.

Já nos municípios de Colorado do Oeste, Cujubim, Espigão do Oeste, Ouro Preto do Oeste, Machadinho do Oeste, Nova Brasilândia e Rolim de Moura os voluntários atuam em serviço gerais.

O apaziguamento será realizado pelas psicólogas e assistentes sociais nas ocorrências pessoais ou profissionais que tendem a perdurar, questões de injúria, calúnia, difamação, dano, exercício arbitrário das próprias razões, outras fraudes, conflitos familiares e de vizinhança.

Depois da análise de autoridade sobre o caso registrado, será encaminhado ao Núcleo de Mediação. Por sua vez, a equipe entra em contato com as partes, convidando-as a comparecer à delegacia. Após audiências individuais, as partes são convidadas a participar de audiência conjunta na qual, em um ambiente seguro, há a possibilidade de ambos posicionarem-se. O mediador é, portanto, um facilitador do encontro.

De acordo com a assistente social Sirlene Barbosa, como consequência secundária, a mediação de conflitos contribui com a diminuição do volume de processos, ajudando também no desafogamento do sistema no judiciário. “A mediação faz com que as partes sintam a presença da Segurança Pública mais próxima e saibam que a polícia dá a devida importância para resolver o conflito; e ainda no sentido de que as partes também sintam o compromisso de honrar e cumprir o que foi estabelecido”.

Sirlene explica que em casos em que haja necessidade de um auxilio em outros estabelecimentos que prestam assistência social, haverá no ato do atendimento da mediação o encaminhamento a esses outros serviços. “Os casos em que se for detectado a necessidade de atendimento psicológico e assistencial à família em situação vulnerável e de risco social, enviaremos aos programas assistenciais do município e do estado para que essas pessoas tenham apoio ou orientação especializada”.

Winz

Envie seu Comentário

 

Comentários

    Seja o primeiro a comentar

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook