O Governo de Rondônia vem realizando uma serie de atividades com o intuito de subsidiar a construção da sua política de governança climática, biodiversidade e serviços ambientais. Para dar continuidade à construção coletiva da política de mudanças climáticas, nivelar os conhecimentos entre técnicos do governo e a sociedade civil organizada, a Secretaria do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) promoverá um Workshop nesta sexta-feira (1) e sábado (2), no hotel Rondon, em Porto Velho.

Tudo começou em 2011, quando foi criado o Decreto Estadual 16.232 de outubro, que Instituiu o Fórum de Mudanças Climáticas, Biodiversidade e Serviços Ambientais do Estado de Rondônia.

Conforme explicou Eliezer Oliveira, assessor ambiental da Sedam, depois da criação do Fórum de Mudanças Climáticas, oficinas foram realizadas nas diversas regiões do estado, buscando sempre a participações dos setores representativos, e em 2014 foi realizado o primeiro seminário sobre a temática no estado, que contou com a participação de representantes dos governos do Acre e Mato Grosso, além de representantes de organizações não governamentais de Rondônia.

Em 2014 ocorreram também os primeiros contatos do Estado com as discussões internacionais sobre mudanças climáticas, com a participação de técnicos em eventos internacional, primeiro no mês de maio na cidade de Fortaleza (CE); depois, em agosto,  o governo fez os primeiros contatos com a Força Tarefa de Governadores para Clima e Floresta – GCF Task Force, uma coalizão que reúne 29 estados subnacionais no mundo todo. Foi quando aconteceu a reunião anual do GCF no estado do Acre, quando o estado era apenas observador.

A oficialização veio em 2015 durante a reunião anual do GCF ocorrida em Barcelona na Espanha. No mesmo ano o estado realizou o seminário Governança Climática e REDD: Viabilizando Instrumentos que permitam aliar o Desenvolvimento Socioeconômico com a Conservação de Florestas, voltado ao primeiro e segundo escalão do governo.

O workshop conta com a parceria das organizações: Centro de Estudos Rio Terra, Associação de Defesa Etno-ambiental Kanindé, Ecoporé, Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas), Forest Trends, além dos governamentais Sepog, Seagri e Sefin.