Capixaba discute na Funai e no Ministério da Justiça, direitos dos povos indígenas

Capixaba disse que como membro da Comissão do Orçamento da Câmara dos Deputados, sempre vai alocar recursos para serem utilizados em benefício dos índios

Assessoria
Publicada em 30 de junho de 2017 às 11:12
Capixaba discute na Funai e no Ministério da Justiça, direitos dos povos indígenas

O deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO) participou na última quarta-feira, 28, na sede da Funai, de uma audiência com os caciques de diversas tribos, procuradores federais (MPF), Rondônia, Sexta Câmara de Brasília e o presidente do órgão, generalFranklimberg Ribeiro Freitas, que discutiram a questão indígena, seus problemas e reivindicações.

Participaram Marcos Apurinã, representante do CNPI-RO, Wellington Gavião, Coordenador Estadual indígena, Henrique Surui (Cacique), João Bravo (Cacique Cinta Larga), Ricardo (CR a Funai em Cacoal), Anine Surui (liderança), Marcelo (liderança cinta larga) Pio (Cinta larga), Roberto Cinta larga, Narai Surui e Dalton Tupari (lideranças).

Na ocasião, Nilton Capixaba discorreu sobre a problemática indígena e disse que como membro da Comissão do Orçamento da Câmara dos Deputados, sempre vai alocar recursos para serem utilizados em benefício dos índios por entender a real necessidade deles, principalmente na questão de logística e estrutura na área de saúde.

O cacique Henrique Suruí, em seu discurso, explicou o drama da falta de segurança pelo qual os índios passam e solicitou ao presidente da Funai e aos procuradores presentes, providências urgentes no sentido de dar maior guarida a população indígena.

Durante a audiência na Funai, Capixaba recebeu uma ligação do gabinete do ministro da Justiça, Torquato Lorena Jardim, para que todos fossem no Ministério em audiência, relatar a questão indígena.

Todos seguiram para o Ministério da Justiça, mas, por chamamento urgente do presidente Temer ao ministro, a audiência foi adiada para ontem, quinta-feira, 29.

Em audiência com o ministro Torquato, todos os caciques tiveram a oportunidade  de falar e relatar os dramas vividos, segundos eles, com ameaças de morte, deficiência no setor de atendimento à saúde e tratamento digno.

A principal reivindicação dos Cinta Largas e Suruis, foi com relação a garimpagem de diamantes, porque os caciques querem que a exploração seja feita por eles. Para tanto, o Estado brasileiro precisa dar uma melhor estrutura, capacitando-os para a prática do comércio das pedras e a arrecadação de impostos para o país.

O ministro disse que no momento, há um impedimento legal, mas, orientou para que os caciques entregassem em uma próxima reunião, uma Carta de Intenção para que ficasse documentado o que realmente eles querem, para que possam ser tomadas as providências tanto no Poder Executivo como no Legislativo e Judiciário.

Ficou acertado nesse audiência que o mais breve possível será entregue essa carta com a explanação das necessidades dos povos indígenas e as reais intenções e interesses pela própria exploração dos diamentes para que a partir disso comecem a trabalhar no sentido de realizar o pleito.

Capixaba disse que sempre participou intesamente ajudando em forma de recursos federais de suas emendas individuais para que as comunidades indígenas tenham melhores condições de vida.

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