De volta às urnas
No próximo dia 30, o eleitor portovelhense voltará às urnas para escolher o cidadão que, por um período de quatro anos, administrará os destinos da nossa cidade.
Valdemir Caldas
No próximo dia 30, o eleitor portovelhense voltará às urnas para escolher o cidadão que, por um período de quatro anos, administrará os destinos da nossa cidade.
Como a disputa não foi resolvida no primeiro turno, uma vez que nenhum dos candidatos alcançou a maioria absoluta, ou seja, cinquenta por cento mais um dos votos, Léo Moraes (PTB) e Hildon Chaves (PSDB) estão na briga pelo palácio Tancredo Neves.
Para alguns, o que dá para rir dá para chorar. Eu, porém, não os vejo assim. Basta verificar a quantidade de votantes que acreditaram em seus projetos e programas de governo. Ambos têm qualidades e defeitos. Afinal de contas, perfeito só Deus.
Assusta-me, contudo, o excesso de promessas. Quem não se recorda daquele candidato a prefeito, que prometeu construir uma unidade de saúde em cada bairro da cidade. Eleito, a proposta não saiu do papel.
Diz o adágio que gato escaldado tem medo de água fria. O povo, que já sofreu muito por crer em propostas mirabolantes, está com a pulga atrás da orelha. Convém que os dois candidatos pisem leve no acelerador das promessas, para, depois, não terem que chorar sobre o leite derramado.
Administrar Porto Velho é um desafio tremendo. Os problemas são antigos e de difícil solução. Temos, porém, inúmeros potenciais que precisam ser explorados.
Estamos a dezessete dias da eleição. Ainda é tempo de os candidatos refletirem sobre o que vem dizendo nos programas eleitorais e debates.
Quanto ao eleitor, acredito que a maioria, pelo que tem ouvido e pela análise do perfil de cada concorrente, já sabe qual o melhor caminho para Porto Velho.
Nas mãos do portovelhense repousa o futuro da nossa cidade. Por isso, pense muito bem no que você vai fazer do seu voto no dia 30 de outubro.