O remédio para tirar a Caerd da UTI chama-se privatização

Reacende-se a discussão a respeito da privatização da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD).

Publicada em 01 de December de 2016 às 09:40:00

Por Valdemir Caldas

 

Reacende-se a discussão a respeito da privatização da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD). De um lado há os que se escoram na experiência bem-sucedida de outras unidades da federação. Opõem-se a esses os que acreditam que o contribuinte tem a obrigação de assumir o ônus pela manutenção de monstrengos improdutivos.

A privatização é o remédio mais eficaz para curar o mal que corrói as estranhas da CAERD. Não há outra opção. O contribuinte não pode mais carregar, sozinho, esse peso. Alguém precisa ajudá-lo nessa empreitada extremamente difícil. Só espero que não façam com ela o mesmo que fizeram com a CERON e o BERON, entregues ao Governo Federal a preço de banana podre.

Nos últimos 10 anos, o estado e o município de Porto Velho nunca tinham visto tanto dinheiro, vindo, principalmente, de Brasília. Por isso, tanto um quanto o outro, aplicaram mal, na certeza de que, depois, a mãe União taparia o buraco. Agora, chegou a hora de cobrar a fatura. E não adianta pagar somente o valor mínimo. Cada um deve responder pelas suas aventuras financeiras.

Não é preciso ser especialista em coisa nenhuma para saber que, na atual conjuntura, a CAERD tornou-se inviável. Mais da metade da arrecadação destina-se à folha de pagamento de pessoal, não restando praticamente nada para investimentos em obras e serviços essenciais à população. Acertada, sob todos os aspectos, a decisão do Governo de Rondônia. Chega de incompetência!